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FICHA TÉCNICA

Busto do Reitor Alaor de Queiroz Araújo

Autor: Maurício Salgueiro

Material: bronze / mármore (plataforma)

Ano de inauguração: 1986

Localização: pátio interior do prédio da Reitoria

PLACA COM INSCRIÇÃO

Assinado no busto: M. Salgueiro

Placa frontal: Ao professor Alaro de Queiroz Araújo – reitor da UFES de 03/12/65 a 16/06/71 o reconhecimento e a homenagem da comunidade universitária. 27/06/86 – José Antônio Saadi Abi-Zaid, reitor da UFES

SOBRE A OBRA

O busto em bronze idealizado por Maurício Salgueiro é uma homenagem ao reitor Alaor de Queiroz Araújo, nomeado durante a reestruturação da UFES, ainda no período militar. Em 1963, ano do primeiro Conselho Universitário instalado pelo MEC, Paes Barreto foi eleito como reitor e o professor Alaor de Queiroz Araújo eleito vice-reitor. Em 1964 tem início o golpe militar, e ainda nos primeiros dias de ditadura, a UFES e outras universidades do país sofrem uma intervenção. O reitor Paes Barreto é exonerado e à universidade é imposta várias ações de ruptura democrática. Ainda em 1964, Fernando Rabelo é nomeado como reitor. Em 1965, Rabelo deixa o cargo por motivos de saúde e Alaor de Queiroz Araújo assume como reitor. Seu mandato, que terminaria em 1970, é protelado por mais um ano através de um decreto-lei. Durante o período em que esteve no cargo, Alaor participou da construção do campus que abriga a UFES em Vitória – ES e que leva o seu nome.

SOBRE O AUTOR

Mauricio Salgueiro, artista, escultor, engenheiro e professor, nascido em Vitória (ES) em 1930. Graduado e pós-graduado pela Escola Nacional de Belas Artes (Enba), estudou também na Académie du Fue, em Paris e na Bromlay Art School, em Londres, se especializando em metais. Lecionou na Universidade Federal do Espírito Santo, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na Universidade Federal Fluminense, na Pontifícia Universidade Católica (PUC) e na Universidade Santa Úrsula. Se destacou também como designer de troféus para o cinema, futebol e carnaval.

É um dos precursores da arte cinética no Brasil nos anos 60, pela multiplicidade e integração da luz, som e movimento em sua obra. Sua produção envolve o relacionamento entre os humanos, a cidade e as máquinas. Foi um dos primeiros artistas a incluir a luz fluorescente às suas obras e o primeiro no Brasil a incorporar som às suas esculturas. Em sua fase inicial, predominava o uso de materiais como ferro, argila, mármore e a solda elétrica, evoluindo para esculturas que mesclavam néons, ruídos e interruptores, por exemplo. Em seguida começou a produzir suas esculturas-máquinas, com estímulos pulsantes e ruídos e em seguida, estruturas mecânicas que se movem de forma autômato. Participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, incluindo bienais de São Paulo e Paris. Em sua produção também associa fotografia a materiais como tecidos e metais.

FONTES

COMO ENCONTRAR A OBRA

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